A quarta revolução industrial dá o tom para comportamentos, mercados, profissões e profissionais. Não seria diferente com as lideranças que encontram um novo ambiente organizacional, novas culturas na forma de pensar as estruturas internas nas empresas e também organizações exponenciais que naturalmente já trazem consigo um outro tipo de "organograma", levando a atuação das equipes e suas lideranças a um outro patamar.
As hierarquias tão verticais como eram até pouco tempo, aliás, ainda existentes, começam a dar lugar a um ambiente de participação, colaboração e construção em conjunto e as lideranças estão ali, atuando de forma mais horizontal. A ideia é um compartilhar de inteligências, ouvir pontos de vista diferentes. É o líder como um mediador, um mentor, um integrante do todo e não alguém a quem não se pode contrapor uma opinião.
Além disso, as lideranças precisam estar atentas ao ambiente, a humanização das relações e a sobrecarga de trabalho. É preciso cuidar das pessoas, afastar as doenças emocionais que atingem em cheio ambientes de alta pressão por resultado e produtividade.
Entenda, não é que as empresas e lideranças não olhem para resultado e produtividade, o que se pretende é olha para isso de maneira factível, compartilhada e possível, sem constranger e assediar as equipes nem a si mesmo.
Líderes não precisam copiar os modelos das exponenciais, afinal, não é tudo que dar certo em lugar que funcionará para todos.
Quando falo das novas modelagens de liderança, sempre recomendo que você não copie ninguém. Leia, atualize-se , mas identifique que tipo de atuação você deverá adotar na empresa em que trabalha, levando em consideração a cultura e sua disposição em inovar neste tema.
Seja qual for o modelo, uma liderança precisa instigar, inspirar, promover as pessoas em suas visões, estabelecer trocas e reconhecer talentos. É estimulando as inteligências e provocando reflexões. Precisamos como líderes, ser empáticos, estimular as pessoas ao exercício do pensar, a criatividade e autorresponsabilização.